quarta-feira, 28 de julho de 2010

As cores

Como posso viver agora
Que o amor se foi
Partiu sem medo
De deixar quem deixou

Lancei-me então, num mar de ilusões
Onde foram me acertando
Uma a uma
Como as ondas de uma tempestade

De repente me vi sem forças
Não resisti, me entreguei
Me lancei de um abismo
De onde não enxergava as cores
Mesmo que de olhos bem abertos
Não pude sentir a beleza das flores

E as cores, pude vê-las depois
Depois de muito derramar lágrimas
A quem não mereceu
Pude ver as cores então

Sentir o cheiro das flores
Ver a beleza novamente
Reaprender a sonhar, a voar
Voltar a respirar

Foram as cores
que me disseram pra continuar.

Nenhum comentário:

Postar um comentário